2#A gêmea da Guerreira Dragão do Mar
Cap.2 - O exame de admissão dos cavaleiros mágicos
Terminada a explicação do funcionamento do exame, William Vangeance anunciou as provas a serem realizadas, a começar por...
- Na vossa primeira prova, vocês precisam subir nas vossas vassouras e voar. - William anunciou.
- Ai, não! - exclamou uma jovem candidata, com preocupação.
- Eu nunca fiz isso antes. - disse outro jovem candidato, preocupado com a tarefa.
- Magos que conseguem controlar os seus poderes mágicos devem conseguir voar instintivamente. - disse William aos candidatos. Para provar o seu ponto de vista, o subordinado do capitão do Alvorecer Dourado pegou na sua vassoura e exemplificou como se voa na vassoura. - Essa é a forma mais básica para magos deslocarem-se. Se vocês não conseguem voar em uma vassoura nem deviam estar aqui em primeiro lugar. Muito bem, comecem!
O início da prova foi anunciado, muitos candidatos demonstravam dificuldades, alguns conseguiam flutuar um pouco acima do chão, uns mantinham-se nessa altura enquanto outros perdiam a concentração e faziam figuras engraçadas para se manter estáveis ou caíam no chão.
Só de observar isso já sabemos que tipo de magos eles são. Há candidatos de destaque este ano. - pensou Charlotte Roselei, a analisar os candidatos.
Entre esses candidatos de destaque encontrava-se um conhecido...
- Mesmo sendo da roça, o rapaz é impressionante. - admitiu um candidato ao amigo do lado.
- O gênio escolhido pelo trevo de quatro folhas. - disse o outro candidato ao lado.
... Um desses candidatos de destaque era Yuno, o jovem que veio do reino esquecido e que aspira tornar-se Rei Mago. Logo no primeiro exame, Yuno destacava-se e atraía a atenção sobre si.
Mas alguns eram o extremo oposto...
- Hhhhh, vá láaaa! Sobe, vassoura!!!! - esse era o caso de Asta. Asta fazia um enorme esforço para tentar voar, mas sem resultado. Ele não tinha magia nenhuma, era impossível voar de vassoura independentemente da força de vontade de Asta.
A performance deplorável de Asta capturou os olhares dos capitães, que ficaram sem entender como era possível ele não ser capaz de voar um centímetro sequer.
- O que é isso? - perguntou Finral.
- Mesmo que as pessoas tenham pouco talento, ainda assim elas conseguem voar. - comentou Fuegoleon Vermillion.
- Com licença. - disse Nozel Silva, que se levantou e se afastou.
Agora, tinha aqueles que ainda não se atreveram a tentar voar na vassoura, entre eles... Azuli.
- Vamos lá, Azuli! Concentra-te na tua magia! Tu tens treinado nestes últimos anos, já não és aquela menina problemática ... Ou, pelo menos, já não tanto, eu acho. - falou Azuli, consigo mesma, encorajando-se a voar com a vassoura.
- Buh-Hah, estás demasiado tensa. Tenta descontrair, assim. - quem falava era Sekke, que após ter dado conselhos ao Asta, veio ter com Azuli tentar ensiná-la a como voar. Sekke começou a voar na sua vassoura e a dar dicas a Azuli.
- Muito bem, eu só tenho que subir na vassoura e concentrar-me o melhor que conseguir! - exclamou Azuli, com entusiasmo. Embora ainda estivesse preocupada com o que pudesse vir a acontecer, ela irá tentar mil vezes se for necessário! - Obrigada pelas dicas, Buh-Hah! Aqui vou eu! - gritou com entusiasmo.
- Buh-Hah, o meu nome é Sekke! - esclareceu ele, desiludido, à Azuli.
Em outro canto da arena, um minuto antes...
- Certo. - disse uma jovem de cabelos prateados, encorajando-se a participar no exame. Ela começou a dirigir-se para a arena, mas alguém a interrompeu.
- O que estás a fazer? - perguntou Nozel Silva à jovem.
- Eu, é que... - balbuciou a jovem, com um incontestável sentimento de inferioridade em relação a Nozel Silva.
- Eu já te disse, a realeza não precisa de fazer o mesmo exame que os plebeus. - disse Nozel à jovem de cabelos prateados, de forma fria.
- Mas... é que... - a jovem tentou justificar os seus atos, mas não teve coragem.
- O teu destino já foi decidido há muito tempo, por favor, não interfiras.
Antes que a jovem pudesse responder, ouviram-se gritos desesperados e sentia-se um considerável poder mágico libertado descontrolado.
De volta à arena...
- Ahhhhh! Como é que paro isto?!! Por favor, para, vassoura! - era Azuli, que após ter decolado um pouco do chão, ela perdeu o controle sobre o seu poder. Mas não totalmente, ela constantemente lutava para manter o seu poder sob controle.
Alguns momentos atrás...
- Obrigada pelas dicas, Buh-Hah! Aqui vou eu! - gritou com entusiasmo.
- Buh-Hah, o meu nome é Sekke! - esclareceu ele, desiludido, à Azuli.
Azuli pôs-se a postos para começar a voar. - É agora, Azuli! - e com isso, Azuli começou a voar. Não era muito, mas ainda era alguma coisa. - Olhem, estou a voar! - exclamou Azuli em alto e bom som. Apesar de estar a conseguir voar, Azuli quis subir ao próximo patamar. Ela concentrou mais poder na sua vassoura e subiu cada vez mais alto. Ela estava cada vez mais no alto, mais alto, e mais alto... Até que...
- O que é isto? - questionou uma candidata.
- É chuva? - questionou outro candidato.
- Acho que vem dela, ali! - exclamou um outro candidato. Ele apontou para a fonte de poder mágico que se descontrolava pouco a pouco.
Os candidatos, os capitães, Asta e Yuno olharam para a fonte da chuva. Era uma esfera de água que fazia chover. O que a maioria não sabia era que...
- Cuidado!!! - exclamou Azuli.
Azuli saiu de dentro da esfera de água, surpreendendo todos, não pela velocidade, mas pela forma que ela voava: era em zig-zag, era para cima e para baixo, era às voltas, entre outras. Por onde ela passava a chuva tornava-se mais forte, não apenas por ela estar mais perto do lugar em que estava a sobrevoar, mas porque o poder dela estava cada vez mais fora de controle.
- Devíamos abrigar-nos? - perguntou um candidato.
- Não tenho a certeza. E o exame? - perguntou outro candidato, incerto.
- Asta! - chamou Yuno, protegendo-se da chuva forte com o seu poder de vento acima da cabeça.
- Yuno? - questionou Asta, sem saber o que estava a acontecer. - O que se passa? Eu estava a dar o meu melhor para subir com a vassoura e, de repente, esta chuva louca começou! - desabafou Asta a Yuno, ambos protegidos com o poder de vento de Yuno, pois começou a ventar e Yuno não sabia quão forte ficaria se Azuli não parasse a chuva.
- É a Azuli que está a fazer chover, olha. - Yuno apontou para um determinado lugar no céu acima da arena, onde se podia ver um ponto vermelho. Era a capa vermelha de Azuli.
- Porquê? Ela está bem? Nós precisamos ajudá-la!! - exclamou Asta.
- Eu concordo, mas preciso de uma abertura. O poder dela está descontrolado e parece que ela não consegue controlá-lo. - disse Yuno.
- Porquê tu? Eu também quero salvar a Azuli! - disse Asta.
- Concentra-te, Asta! - exclamou Yuno, não de uma forma que Asta gritaria, mas apenas um pouco fora do normal para o padrão de Yuno. - Neste momento, a nossa prioridade é ajudar a Azuli.
- Tens razão, Yuno! Vamos lá! - disse Asta com determinação nos olhos.
Com a Azuli...
Azuli encontrava-se em cima da sua vassoura, desesperada a tentar voltar a controlar o seu poder. - Não desistas, Azuli! Não podes ser uma inútil! Não podes falhar! - Azuli falava para si mesma para se concentrar, mas assim que ganhava um pouco de controle, o seu poder voltava a oscilar e a descontrolar-se. Ela estava cada vez mais magoada, pois embora fosse o seu poder, ela não o controlava adequadamente. Ela estava cheia de hematomas e pequenos cortes. Ela pensou em abrir o seu grimório, mas achou má ideia. Ela pensou que, ao utilizar o grimório, a sua magia só ficaria mais forte e, consequentemente, mais difícil de controlar. No meio das suas dúvidas, anseios e incertezas, Azuli ouviu o seu nome ser chamado: Azuli! Azuli!! - no meio da chuva e da pequena névoa que se formou, Azuli era incapaz de ver alguma coisa. Ela fechou os olhos por um momento e, agora sim ela era capaz de ver. Yuno e Asta, os seus amigos recém feitos, estavam a chamá-la. O vento e a pouca névoa estavam a esvair-se, mas Azuli não sabia o porquê nem como, até que viu Yuno, que estava a controlar parcialmente o vento e Asta, que estava a cortar cada rajada forte o suficiente para os deitar abaixo. Azuli concentrou-se o máximo que pôde agora que não estava a ser sufocada pela água e pelo vento. Ela esticou as mãos, que brilhavam em um azul escuro, mas com alguns feixes de luz brancos e, com isso, a tempestade acalmou, mas não totalmente.
- Não devíamos pará-la, Yami? - perguntou Finral.
- Não, agora é que está a ficar interessante. Ela está quase a superar o seu limite! - disse Yami, com um pequeno sorriso e olhar atento.
- Bem, eu acho que está na hora de acabar com isto. - disse William, calmamente. O exame tinha que avançar.
- Calma aí, Douradinho. Acho que ali o Trancinha roubou-te a ideia. - disse Yami.
Com Nozel...
Que poder é este? - questionou Nozel, mentalmente. Sem mais tempo a perder, ao ver a causa da tempestade, sem abrir o seu grimório, Nozel direcionou o seu mercúrio em direção à menina que causava este importuno.
- O que é isto? - Azuli questionou. Ela estava a ser agarrada por um metal prateado, não de forma dolorosa, mas gentil, abaixando-a até ao chão.
Azuli estava fascinada com o metal prateado, até que se deu conta do que realmente estava a acontecer.
- Azuli! - chamou Yuno.
- Azuli! - gritou Asta, preocupado com a amiga.
Ambos queriam ir ter com a menina, mas outra pessoa chegou primeiro.
- Menina tola! Tu puseste em risco todos os presentes aqui na arena! - exclamou severamente Nozel para Azuli. Ambos encararam-se olhos nos olhos por breves momentos, ambos com diferentes crises internas.
- Eh... Eu sinto muito, não foi a minha intenção. - disse Azuli, a suar frio enquanto mantinha o sorriso, não um feliz, mas um para esconder os seus verdadeiros pensamentos.
Com a resposta insatisfatória de Azuli, Nozel estreitou os olhos e voltou a falar: Desiste do exame.
Com isso, Azuli de repente sentiu-se sem chão. Não, ela não podia voltar a trás! Ela esperou tanto tempo por este momento.
- Ei, Trancinha! Não podes impedir a Azuli de fazer o exame! - gritou Asta, zangado com o capitão que ordenou que Azuli fosse embora. Ao ser chamado por um nome tão desrespeitoso por um plebeu, Nozel olhou-o severamente, pronto para pôr o plebeu no seu devido lugar.
- Asta, tem calma. - avisou Yuno ao Asta, tendo consciência de que eles terão que se tornar fugitivos por toda a vida quando chutassem a bunda desse homem por tratar mal a sua amiga.
- Ora, ora, Nozel, não vamos chegar a esse extremo. - quem falava era o capitão do Alvorecer Dourado, William Vangeance, que havia descido para averiguar a situação. William dirigiu-se à Azuli: Menina, qual foi o motivo de toda esta confusão? Candidatos problemáticos, em casos extremos, podem ser expulsos. - disse William à Azuli que, assim como Asta, Yuno, a jovem de cabelos prateados, que ainda se encontrava atrás da parede da arena, e todos os outros candidatos sentiam um misto de choque e incerteza.
Azuli, sem muito para dizer, respondeu simples e direta: Eu sinto muito, eu perdi o controlo sobre os meus poderes. - ela estava de cabeça levemente para baixo, com mil e um pensamentos a passar pela sua cabeça, sabendo o caos e desordem que tinha causado, e só a levantou quando sentiu uma mão gentil pousar na sua cabeça, que estava descoberta devido ao vento lhe ter tirado o capuz.
- Muito bem. - disse William, com um sorriso suave no rosto, a olhar diretamente nos olhos da menina à sua frente. - Embora tenhas causado um percalço no exame, ainda estamos com muito tempo para o terminar hoje. Diz-me, qual é o teu desejo?
-Desejo? - perguntou Azuli, confusa.
- Sim. Quero saber se desejas continuar o exame ou se pretendes desistir. - explicou William.
- Claro! Eu desejo continuar o exame e tornar-me em cavaleira mágica! - exclamou Azuli, com determinação refletida nos seus olhos.
Que poder! Eu consigo senti-lo daqui. - pensamento dentro de William
- Então, não percamos mais tempo. - William abriu o seu grimório e usou um feitiço de cura em Azuli, curando-a completamente das suas feridas.
Nozel não estava nada feliz com essa decisão, pois pensava que ela era uma inútil e uma ameaça. Mas, ao mesmo tempo, tinha um sentimento estranho em relação à menina de madeixas rosas choque. Outros que questionavam a escolha do capitão do Alvorecer Dourado, mas que não disseram em voz alta, foram os candidatos. Por outro lado, Asta e Yuno estavam maravilhados que a sua amiga podia continuar no exame. E na escuridão da arena, a jovem de cabelo prateado olhava para a menina feliz a comemorar com os dois meninos ao seu lado. Ela ficou intrigada com essa menina: mesmo não tendo controle sobre o seu poder mágico ela participou no exame, e mesmo com toda a confusão que causou ainda vai continuar. A menina de cabelo prateado não sabia se a escolha de Azuli era imprudente ou corajosa... Talvez seja as duas.
Com a arena já restaurada e seca, o exame continuou.
As próximas provas passaram muito rápido.
Primeiro, foi a prova de habilidade mágica, que consistia em quebrar um pequeno muro: Yuno e Sekke passaram sem problemas, Asta... apenas gritou e agitou as mãos na esperança de sair alguma magia, enquanto Azuli conseguiu destruí-lo sem problemas. Bem... sem problemas desde que ela não olhasse para o lado, onde estava um rapaz encharcado com uma expressão de ódio.
De seguida, foi a prova de controlo de habilidade mágica, que consistia em atirar ao alvo em movimento: Yuno e Sekke passaram com louvor, Asta, como não tinha magia, não conseguiu fazer nada além de gritar, e Azuli também conseguiu acertar o alvo com pequenas esferas de água, embora nem sempre acertasse.
A próxima, foi a prova de magia de criação, que consistia em criar alguma coisa com o seu poder mágico: Yuno criou um pássaro excelente, Sekke conseguiu criar uma estranha estatueta de si mesmo, Asta... Penso que já sabemos o que aconteceu. E Azuli conseguiu passar nesta prova com louvor, pois desde muito cedo ela aprendeu a criar pequenas coisas sozinha, seja por necessidade ou diversão. Ela criou dezenas de pequenos pássaros azuis, que voaram acima dos candidatos.
A seguinte, foi a prova de magia de desenvolvimento, que consistia em fazer crescer uma planta: Yuno saiu-se bem criando uma flor, Sekke conseguiu fazer crescer uma pequena raiz, Asta apenas gritou para a planta crescer, e Azuli foi a que mais se destacou. As plantas sempre deram paz a Azuli, sempre que ela se sentia triste e solitária, ela fazia crescer uma flor específica: uma flor azul, quase roxa, com várias pétalas dispostas em uma disposição semelhante aos raios do sol, o seu centro era cheio de sementes roxas. Neste momento, todos estavam admirados, todo o chão estava coberto por essas flores, flores do Dragão do Mar, eram assim que se chamavam.
Ao fim destes testes, estava na altura de realizar a última e mais importante prova.
- Muito bem então. Esta prova deve ser a última. Vão envolver-se em um combate real. - anunciou William.
- Vocês vão combater! - exclamou Fuegoleon, entusiasmado. Com o punho erguido, ele continuou: Vão dividir-se em pares para lutar com o vosso rival! É permitido o uso dos grimórios para atacar!
- Se perdermos isso as nossas avaliações vão ser bem afetadas. - disse um candidato.
- Escolher o oponente certo é a chave. - disse o seu amigo do lado.
-Saibam que o nosso dever é lutar! Mostrem-nos todas as vossas habilidades! - exclamou Fuegoleon.
- Se um de vocês render-se ou tornar-se incapaz de lutar, o combate acaba. Nos bastidores há alguns magos com magia de cura. - informou William.
- Eu quero que lutem com tudo! - exclamou Fuegoleon.
- Ah, droga! Até agora eu só estive a gritar. Eu preciso de me destacar com alguém que pareça bem forte. - disse Asta olhando para os lados, com os olhos brancos e suor a escorrer pela testa, à procura de um par.- Vá lá, eu preciso de encontrar um rival.
Surpreendido por uma mão pousar no seu ombro por trás, Asta ouviu: Buh-Hah, enfrenta-me que eu quero ver.
Asta ajoelhou-se diante de Sekke e disse - Ahh, Sekke! Tu queres enfrentar um perdedor como eu?
-Ah, mas é claro que eu quero, Buh-Hah. - disse Sekke.
- Tu és demais! - elogiou Asta.
- Primeiros combatentes à frente, agora! - um homem gritou.
- Sim, senhor! - gritou Asta.
- Buh-Hah! - expressou Sekke, com um sorriso.
Asta e Sekke encontravam-se no centro da arena, prontos para combater.
- Vamos esforçar-nos ao máximo e alcançar todos os nossos objetivos! - Asta dirigiu-se a Sekke.
- Mmmhehehehe. - riu Sekke, com um tom malicioso. Sekke aproximou-se de Asta e disse: Agora não precisas mais fingir, seu verme imundo que se enfiou no lugar errado. Muito obrigado por me fazeres parecer melhor ainda. Eu vou entrar nos cavaleiros mágicos, vou fazer o meu melhor por nós dois e vou divertir-me. Entendeste, seu plebeuzinho miserável? - Asta estava atónico, ele não acreditava na drástica mudança de personalidade de Sekke.
Sekke continuou a falar, desta vez mais alto enquanto se afastava gradualmente de Asta: Vai, volta logo para o teu vilarejozinho na roça e continua a tua vidinha medíocre de lixo, Buh-Hah!
O Sekke foi esperto, foi logo com o tipo mais fraco. - pensou um rapaz, amigo de Sekke.
- Sekke... - disse em um suspiro uma amiga de Sekke, que conhecia a personalidade dele e, por essa razão, não estava muito surpreendida.
- Preparar, começar! - gritou o homem, sinalando o inicio da partida com a mão.
- Nada de segurar as forças, lembras-te? - disse Sekke, abrindo o seu grimório. - Vamos nessa Asta, buh-hah! - Sekke ativou um feitiço que agia como defesa e ataque. Ele estava protegido dentro de uma esfera com canhões. Olhando em direção aos capitães, Sekke pensava: Que tal a minha magia? É feita de bronze e protege-me enquanto disparo projeteis mágicos. É ataque e defesa num só feitiço. Agora o pensamento dirigido ao Asta: Eu vou bloquear os teus ataques e vou mostrar-te os meus poderes defensivos e vou acabar contigo quando estiveres exausto!
- Sabes... É bastante interessante ver aquilo em um candidato. - disse Finral.
- Ele não parece aquele inseto espinhento da floresta isolada? - perguntou Yami.
- Não precisas de poupar forças, vem até mim, buh-hah! Agora, luta com tudo o que tiveres para tornar as coisas mais interessantes. - disse Sekke, a arrogância no seu auge.
- Deixa comigo! Aí vou eu! - Asta disse, em tom de voz forte e confiante. Com o seu grimório já aberto à sua frente, Asta tirou uma grande espada preta enferrujada de dentro dele e, em uma velocidade admirável, correu até Sekke, cortando a magia dele facilmente, nocauteando-o. O ataque de Asta chocou e impressionou todos os candidatos, e despertou a curiosidade dos capitães. Yuno e Azuli estavam felizes pela vitória de Asta.
- Que força, ele até rachou o chão! Tenho de lutar contra ele um dia. - disse Azuli, que logo depois olhou para Yuno, que tinha um leve sorriso: E contra ti também, Yuno. Pode ser?
Yuno olhou para Azuli e respondeu: Um dia destes. - Yuno respondeu vagamente.
- Eu não quero entrar para os cavaleiros mágicos para evitar trabalho e só me dar bem. Eu estou aqui para dar tudo de mim e tornar-me no Rei Mago! - disse Asta, com convicção.